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Um homem sentado à secretária, concentrado em dois monitores que exibem vários gráficos de mercado de ações e análises de dados.

O que são as moedas G10 no mercado cambial?

As moedas forex do G10 são dez das moedas mais negociadas no mundo. São também as dez moedas mais líquidas a nível global. Os traders compram estas moedas num mercado aberto, com impacto mínimo sobre as suas próprias moedas internacionais.

Neste artigo, vamos explicar o que é o G10 e os fatores que podem influenciar as suas taxas de câmbio.

As moedas mais líquidas do mundo 

As moedas do G10 referem-se às moedas mais líquidas do mundo, também conhecidas como as principais. Estas são compostas por:

Dólar dos Estados Unidos (USD)

Euro (EUR)

Pound sterling (GBP)

Iene japonês (JPY)

Dólar australiano (AUD)

Dólar neozelandês (NZD)

Dólar canadiano (CAD)

Franco suíço (CHF)

Coroa norueguesa (NOK)

Coroa sueca (SEK)

A origem exata do termo G10 permanece incerta. Alguns associam-no aos países originais do G10. Estes eram economias avançadas que concordaram em participar nos Acordos Gerais de Empréstimo (GAB) do FMI.

Um homem a trabalhar numa secretária com vários ecrãs, todos a mostrar diferentes indicadores de trading e análises financeiras.

No entanto, já não existe uma correspondência completa entre as moedas do G10 e os países do G10.

Os países do G10 incluem a Bélgica, o Canadá, a França, a Alemanha, a Itália, o Japão, os Países Baixos, a Suécia, a Suíça, o Reino Unido e os Estados Unidos.

A Bélgica, a França, a Alemanha, a Itália e os Países Baixos são membros da UE e utilizam o euro. Estes países estão representados por uma única entrada na lista de moedas do G10.

Isto significa que há espaço para outras moedas amplamente negociadas no grupo G10. Exemplos incluem o dólar australiano, o dólar neozelandês e a coroa norueguesa.

História do G10

O G10 começou quando os 10 países mais ricos do FMI concordaram em aderir aos Acordos Gerais de Empréstimo (GAB). Desde dezembro de 2018, estes deixaram de estar disponíveis.

O GAB foi criado em 1962. Nesse ano, oito governos membros do FMI juntaram-se aos bancos centrais da Alemanha e da Suécia. Em conjunto, decidiram fornecer recursos ao FMI.

Estes recursos destinavam-se tanto aos membros do FMI como, em certos casos, a não-membros.

Em 1964, a Suíça aderiu ao GAB, apesar de não ser membro do FMI na época, reforçando ainda mais o acordo.

O impacto dos mercados cambiais nos pares de moedas do G10

A volatilidade do mercado cambial pode criar tanto oportunidades como riscos para os traders. Compreender o que move os mercados cambiais pode ajudar os traders a prever futuros movimentos de preços do seu par de moedas preferido.

Vamos analisar os principais fatores que influenciam os movimentos de preços das moedas do G10.

Preços das matérias-primas

Os traders associam algumas moedas do G10 aos movimentos de preços das matérias-primas. Esta correlação deve-se ao facto de certas economias dependerem fortemente da exportação ou importação de matérias-primas. Isto torna as suas moedas sensíveis às flutuações de preços nos mercados globais.

Por exemplo, os traders veem o dólar australiano como positivamente correlacionado com os preços do ouro e do cobre. Como a Austrália é um dos maiores produtores de ouro do mundo e um dos principais produtores de cobre, alterações na procura de ouro ou cobre podem impactar a sua economia e a sua moeda.

De forma semelhante, os traders associam estreitamente o dólar canadiano ao petróleo, uma vez que o Canadá é um exportador líquido de petróleo. Por isso, uma queda no preço do petróleo tende a impactar negativamente a economia canadiana, enfraquecendo o dólar canadiano.

O iene japonês é influenciado pelos preços do petróleo, uma vez que o Japão é um importador líquido. Isto significa que a economia japonesa beneficiaria com a queda dos preços do petróleo.

Além disso, como a China é um dos maiores importadores do mundo e uma superpotência económica, a sua atividade económica influencia muitos preços de matérias-primas, mesmo estando classificada entre as moedas de mercados emergentes (EM). Quando a economia chinesa melhora, há um aumento da procura por matérias-primas.

Isto pode levar à valorização das moedas de países exportadores, como a Austrália e o Canadá, em relação a outras moedas. Se a economia chinesa desacelerar, a procura por matérias-primas diminui. As moedas do G10 ligadas a matérias-primas são frequentemente as mais negativamente afetadas.

Uma mulher em uma mesa com dois monitores exibindo várias telas de negociação, concentrada em seu trabalho.

Bancos centrais

O banco central de um país define a sua taxa de juro de referência, e as suas decisões geralmente provocam grandes movimentos nos preços das moedas. Ao compreender futuras subidas ou descidas das taxas, os traders podem prever a possível direção de um par de moedas.

Os investidores interpretam um aumento das taxas de juro por parte de um banco central como um sinal de que a economia do país vai crescer e o valor da moeda irá aumentar. Por exemplo, entre 2002 e 2005, o banco central da Nova Zelândia aumentou a sua taxa de juro, enquanto o Japão manteve as suas taxas baixas. Isto fez com que o par de moedas NZD/JPY valorizasse, tornando a Nova Zelândia mais atrativa para os investidores.

Qualquer aumento das taxas de juro pela Reserva Federal dos EUA afetará os pares cambiais com o dólar, uma vez que o dólar norte-americano é o mais negociado no mundo. As duas moedas do G10 que historicamente têm sido mais sensíveis a aumentos das taxas de juro nos EUA são a libra esterlina e o euro.

Publicação de dados económicos

A divulgação de dados macroeconómicos é um indicador de quão bem uma economia está a desempenhar e fornece aos mercados confiança na economia do país. Por exemplo, em 2017, o euro foi uma das moedas do G10 com melhor desempenho, impulsionado por um forte crescimento e pela taxa de desemprego mais baixa da zona euro desde a crise financeira de 2008.

Outras moedas do G10 registam níveis semelhantes de volatilidade devido à divulgação de dados internos. Relatórios de inflação na Noruega provocaram grandes movimentos na coroa norueguesa (NOK), enquanto dados sobre o PIB e o emprego na Austrália desencadearam movimentos maiores no dólar australiano (AUD) do que alguns dados divulgados nos EUA provocaram no dólar norte-americano (USD).

A divulgação de dados económicos dos principais países do G10 pode impactar os movimentos de preços não só entre as moedas do G10, mas também nas moedas de mercados emergentes (EM). Por exemplo, a publicação dos dados de folhas de pagamento não agrícolas (NFP) dos EUA provoca frequentemente movimentos imediatos nos pares de moedas do G10, como o EUR/USD.

Incerteza política

Algumas moedas do G10 têm registado volatilidade nos respetivos países. O forex é negociado em pares, pelo que os traders calculam o valor de uma moeda em relação a outra. Isto significa que é importante considerar as perspetivas políticas de ambos os países de um par.

Por exemplo, o Brexit teve um impacto sério e duradouro sobre a libra esterlina, tornando improvável uma recuperação completa até que haja estabilidade política. No entanto, a libra manteve-se como uma das moedas do G10 com melhor desempenho, em parte porque a maioria dos seus principais parceiros também enfrentou incerteza política.

O dólar norte-americano foi uma das moedas mais fracas do G10 em 2018. Apesar das expectativas de aumentos das taxas de juro e de dados económicos positivos, a moeda enfrentou dificuldades devido às decisões de Donald Trump sobre a imigração nos EUA, que causaram turbulência política. Entretanto, o euro enfrentou períodos de instabilidade devido às eleições em França e em Itália. O enfraquecimento do dólar norte-americano e do euro contribuiu para os ganhos relativos da libra esterlina.

Um homem e uma mulher analisam uma imagem do mercado de ações exibida no ecrã de um computador, envolvidos numa discussão.

Crise económica

Historicamente, os traders associam algumas moedas, como a libra esterlina (GBP), ao crescimento económico global.

Os investidores veem algumas moedas do G10 como ativos de refúgio, pelo que estas tendem a valorizar-se durante períodos de incerteza económica. As recessões afetam normalmente a maioria das moedas, levando os investidores a recorrer a moedas-refúgio como o iene japonês (JPY) e o franco suíço (CHF).

Devido à estabilidade do governo suíço e do seu sistema financeiro, há uma maior procura pelo franco suíço durante as recessões, sobretudo porque o país é independente do resto da União Europeia.

Da mesma forma, os investidores recorrem ao iene japonês, fortalecendo a moeda em períodos de incerteza económica.

Conclusão

The G10 currencies represent the world’s most liquid and widely traded currencies, and play an important role in global forex markets. The value of the G10 is influenced by different factors, like commodity prices, central bank policies, economic data releases, political uncertainty, and global economic conditions. Understanding these factors is important for traders in anticipating price movements and identifying trading opportunities.

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